#7 Encontro Videográfico: 16, 17 e 18 de Setembro
Alexandre Estrela
Conversa com Pedro Bandeira dia 16, 5ºfeira, às 19h
[1] Inventos de Thomas Edison, respectivamente de 1877 e 1892. Em 1895 os irmãos Lumière apresentavam uma versão do cinematógrafo.
[2] Ou se quisermos da hegemonia do visual; “(...) la civilisation occidentale réserve la priorité à la vue, et le monopole de la vision à l'œil.” Cit. (1991) Dufrenne, Mikel, L’Œil et L’Oreille, Paris, Éditions Jean-Michel Place.
[3] “What phonographs and cinematographs, whose names not coincidentally derive from writing, were able to store was time: time as a mixture of audio frequencies in the acoustic realm and as the movement of single-image sequences in the optical.” Cit. (1999), Kittler, Friedrich A., Gramophone, Film, Typewriter, California, Stanford University Press, p.3.
[4] Alguns filmes recentes deste autor ainda podem ser vistos na exposição “Action Cinema” comissariada por Nuno Rodrigues na Solar | Galeria de Arte Cinemática em Vila do Conde.
[5] Cit. (2001) Arendt, Hannah, A Condição Humana, Lisboa, Relógio D’Água Editores, p. 14.
Notas Biográficas:
Alexandre Estrela (Lisboa, 1971) tem vindo, desde a década de 90, a desenvolver a sua produção artística no âmbito da arte experimental. O seu trabalho inicial, radicado nas estratégias conceptuais do vídeo enquanto meio, proporcionou a criação de uma linguagem visual própria. No presente, o seu trabalho remete para um questionamento constante da natureza perceptiva da imagem. Fez o mestrado em Artes Plásticas na School of Visual Arts, de Nova Iorque, e o curso de Pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Também em Nova Iorque fez uma residência no International Studio and Curatorial Projects (2002-03). Actualmente reside em Lisboa, onde é professor de Audiovisuais na FBAUL desde 2004. Das exposições mais recentes destacam-se as mostras individuais "Viagem ao Meio" (ZDB, 2010), "Motion Seekness" (Culturgest, 2010), Inércia (Meet Factory, 2009), “Putting fear in its place” (Espaço Chiado 8, 2008), “Stargate” (Museu do Chiado, 2006), “Merda” (Centro Cultural Vila Flor, 2006) e “Shooting for a Second I” (ZDB, 2005). Entre outros projectos, mantém uma programação regular de cinema experimental no espaço “Oporto”, em Lisboa.
Pedro Bandeira (1970), arquitecto (FAUP, 1996), é professor auxiliar no Departamento de Arquitectura da Universidade do Minho. Em 2000 concluiu o Mestrado Metropolis (UPC/CCCB Barcelona) com a dissertação "Apenas o Mundo, Hoje, Onde as Revoluções são Impossíveis — Da Ilusão à Desilusão de Poucos Imaginários de Arquitectura entre os Anos 60 e 70". A convite do Instituto das Artes e do Ministério da Cultura, representou Portugal na Bienal Internacional de Arquitectura de Veneza (2004) e na Bienal Internacional de arquitectura de São Paulo (2005). É autor de Projectos Específicos para um Cliente Genérico (Porto: Dafne, 2006) - uma antologia de trabalhos desenvolvidos entre 1996 e 2006. Em 2007 concluiu a tese de doutoramento sob o título "Arquitectura como Imagem, Obra como Representação: Subjectividades das Imagens Arquitectónicas".
Agradecimento: MARZ - Galeria
Agradecimento: MARZ - Galeria